Leonino Anônimo
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Para BB
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
a performance do boicote
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Foram todos como pequenos anjos.
sábado, 27 de novembro de 2010
O patriarca e o velho.
O patriarca caído é o velho.
O velho bebe cerveja e mija nas calças.
Rí da própria desgraça.
Rí por que não tem saída, ri sem graça. Enquanto aquelas – e todas somos aquelas por não sermos eles, mesmo sendo dos que tem pintos – ao redor olham com vergonha.
O velho inútil é o patriarca decaído.
O velho não é inútil, acreditou na sua inutilização. Que ele mesmo constrói. O patriarca jogou o jogo do capital.
As regras foram há muito colocadas, empurradas, feitas acreditar. Aceita velho, subjulgue-se às crias, àos jovens, ao novo patriarca que surge. Macho fétido.
A hora de sentir, em doses nada comparáveis, todo o desprezo e invisibilidade que colocou sobre aquelas que te alicerçavam. A ti sobrou conversar com a faxineira, que por anos ignorou. Ao agora invisibilizado sobrou sociabilizar-se com aquela eterna invisibilizada por ti.
Agora, na terceira idade, tem filhxs crescidxs, netxs nascidxs, casa quitada e troca de carro todo ano.
Mas é inútil. É risível. É lastimável.
O invisível incomoda!
É velho!